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PLANO DE PESQUISA DO TCC-A - QUANDO A COMUNICAÇAO DÁ O TOM PARA MELHORIA DO RELACIONAMENTO ENTRE AS ESCOLAS DE MÚSICA E O MERCADO

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DOCUMENTE SIMILARE





UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS



COMUNICAÇAO INSTITUCIONAL

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO- MONOGRAFIA

PLANO DE PESQUISA DO TCC-A

QUANDO A COMUNICAÇAO DÁ O TOM PARA MELHORIA DO RELACIONAMENTO ENTRE AS ESCOLAS DE MÚSICA E O MERCADO

PLANO DE PESQUISA DO TCC-A

QUANDO A COMUNICAÇAO DÁ O TOM PARA MELHORIA DO RELACIONAMENTO ENTRE AS ESCOLAS DE MÚSICA E O MERCADO

Monografia apresentada à Universidade

Braz Cubas como requisito parcial para

obtençao do título de Tecnólogo em

Comunicaçao Institucional

Professor Orientador: Claudio Luiz da Silva

PLANO DE PESQUISA DO TCC-A

QUANDO A COMUNICAÇAO DÁ O TOM PARA MELHORIA DO RELACIONAMENTO ENTRE AS ESCOLAS DE MÚSICA E O MERCADO

Monografia apresentada à Universidade

Braz Cubas como requisito parcial para

obtençao do título de Tecnólogo em

Comunicaçao Institucional

Componente da Banca – Instituiçao a que pertence

Componente da Banca – Instituiçao a que pertence

Componente da Banca – Instituiçao a que pertence

DEDICATÓRIA

“Dedico este trabalho primeiramente à Deus, por ter nos dado capacidade de fazê-lo, à nossas famílias, por nos incentivar e ajudar para conclusao desta etapa. Particularmente, à uma pessoa que me espera bem longe daqui A vida é feita de sonhos, e parte dos meus sonhos se realiza ao finalizar este trabalho”  (Rafael Alves)

SUMÁRIO

INTRODUÇAO .. XX

PLANO DE PESQUISA DO TCC-A XX

  1. ARTE

A HISTÓRIA DA ARTE XX

FORMAS DE ARTE .. XX

MÚSICA .. XX

  1. O SER HUMANO

VIVENDO NO MUNDO XX

FORMAÇAO PSICOLÓGICA XX

A NECESSIDADE DE SE EXPRESSAR E SER OUVIDO. XX

  1. A MÚSICA

A MÚSICA EM SUAS VÁRIAS ÉPOCAS .. XX

A MÚSICA CONTEMPORANEA . XX

O JOVEM PERANTE A SOCIEDADE XX

A MÚSICA NA JUVENTUDE . XX

A NECESSIDADE DOS JOVENS DE SE TER ATENÇAO . XX

  1. COMUNICAÇAO EMPRESARIAL E MARKETING DE RELACIONAMENTO

A IMPORTANCIA DA COMUNICAÇAO EM EMPRESAS DO SEGMENTO MUSICAL .. XX

4.1.1 INTERNET . XX

4.1.2 JINGLE . XX

4.1.3 EVENTOS .. XX

4.1.4 MASCOTE . XX

4.1.5 MALA DIRETA . XX

  1. UNDERGROUND ESCOLA DE MÚSICA E ESTÚDIO XX
  2. DIAGNÓSTICO . XX
  3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO XX

CONSIDERAÇÕES FINAIS .. XX

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . XX

INTRODUÇAO

A música é um tipo de arte presente no mundo, no meio da sociedade. Desde os primórdios essa arte foi utilizada para louvar a deuses, para alegrar reis, para expressar sentimentos. Hoje em dia, enquanto muitas pessoas se dedicam a essa arte por conta de seu talento (o que pode limitá-lo futuramente), muitas outras pessoas procuram conhecer um pouco mais da arte com o auxílio de profissionais da área.

Para esse aperfeiçoamento, elas recorrem às escolas do ramo, como a Escola de Música e Estúdio Underground, nosso cliente.

Assim como em qualquer outra organizaçao, nas empresas de segmento musical, a comunicaçao nao deixa de ser essencial e totalmente indispensável. A comunicaçao interna e externa da empresa precisa ser controlada e organizada.

Para amenizar as deficiências que a ausência da comunicaçao traz para o nosso cliente, a Escola de Música Underground, nos apoiamos em pesquisas sobre a relaçao do ser humano e a arte, estudamos os problemas da empresa e planejamos possíveis soluções para os problemas encontrados na escola.

PLANO DE PESQUISA DO TCC-A

QUANDO A COMUNICAÇAO DÁ O TOM PARA MELHORIA DO RELACIONAMENTO ENTRE AS ESCOLAS DE MÚSICA E O MERCADO

Tema

O tema descrito foi escolhido por perceber que a música é um agente de inclusao social, imaginaçao, estímulo ao senso crítico e possibilidade de exposiçao do mesmo. A música possibilita às pessoas expor suas idéias e pensamentos de forma mais aceitável.

Problematizaçao

É possível perceber que hoje em dia, a sociedade ainda caminha “de cabeça baixa” perante a “burguesia”. Num país denominado rico em cultura e diversidade, é vergonhoso observar que nem todos podem expor seus pensamentos, suas culturas e suas crenças com a certeza de que serao ouvidos e interessáveis. A música é um agente que possibilita ter um conhecimento, mesmo que vasto, do mundo num geral. Cada indivíduo passa para uma composiçao sua característica pessoal, que é uma mistura de talento, estudo, experiências vividas, cultura e postura perante às dificuldades que presencia, indiferente de cor, raça ou classe social. Sendo assim, a música pode mostrar melhor do que os outros instrumentos de comunicaçao, o pensamento e senso crítico de cada sujeito, ressaltando também, que é uma maneira mais agradável de ser ouvido.

Hipótese

Uma possível soluçao do problema é difundir a cultura da música no segmento de composições para os moradores de Mogi das Cruzes através de assessoria de comunicaçao para divulgaçao da Escola de Música e Estúdio Underground, que já tem uma forte ligaçao com as pessoas da regiao. As composições seriam de alunos da própria escola, assim mostrando a postura deles sobre as dificuldades na cidade de Mogi das Cruzes.

Objetivos

Mostrar aos jovens que temos interesse sobre o modo deles de pensar, que queremos ouvi-los, e que eles, embora menores ou recém maiores de idade já estao inclusos no meio de pessoas que expõem suas idéias respeitosamente. Isso também iria satisfazê-los, fazendo com que eles passem a ser membros ativos na sociedade.

Justificativa

O jovem necessita do desenvolvimento do senso crítico. É nessa fase que sao estabelecidas ideologias, opiniões, em fim, sua escolha sobre qual papel desempenhar no meio em que vive. Os meios de comunicaçao contribuem para essa formaçao, pois sao responsáveis por grande parte das informações que chegam para esses jovens. Muitas vezes, meios de comunicaçao como a TV, revistas e livros, que tratam de assuntos políticos, sociais e ideológicos, nao se mostram tao interessantes, mesmo quando utilizam uma linguagem jovem. Os quadrinhos possuem naturalmente uma identidade jovem. Porém as mensagens por eles transmitidas podem ser de cunho social, político e ideológicos, ou seja, assuntos sérios tratados de uma forma mais atrativa.

Metodologia

Para realizaçao da parte teórica deste trabalho faremos uso de recursos como pesquisas bibliográficas, web gráficas sobre o assunto, estudos de caso, pesquisa de campo entrevistando profissionais da área, professores e comunicólogos.

Para a execuçao do projeto estabeleceremos a estratégia de comunicaçao definindo o público alvo, analisando as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades para reunirmos as informações necessárias para compor o trabalho de divulgaçao da loja. Pretendemos fazê-lo através de eventos direcionados para o segmento, desenvolvimento de site na internet, blog, disponibilidade de informações em site de relacionamento, artigos em revistas e jornais especializado em público jovem para divulgar a loja através de publicidade.



1. ARTE

1.1 História da Arte

Na pré -história apareceram os primeiros vestígios de arte no mundo, os paleolíticos reproduziam pinturas em rochedos e nas paredes das cavernas que predominavam imagens de mulheres com pescoço longo, seios e nádegas grandes e esculturas. Na fase dos neolíticos desenvolveu-se a técnicas de tecer panos, fabricar ceramicas e começaram a construir as primeiras moradias,a partir daí o homem se torna um camponês e nao mais nômade como no paleolítico foi. É nessa fase também que surgiu o fogo, marco na humanidade, com isso conseguiu dar inicio ao trabalho com metais.Construções com duas ou mais pedras fincadas no chao verticalmente, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto, também surgem na pré- história,o monumento Stonehenge, que fica no sul da Inglaterra que uma das primeiras obras registrada na História.

Na História Antiga pode-se notar a mudança de estilos e técnicas usadas em cada uma das principais regiões, Roma, Grécia, Egito, também na História Antiga existiram a arte Bizantina e Islamica.

A arte Egípcia, uma das civilizações mais antigas é muito influenciada pela religiao, assim como a política e a sociedade.A arte era usava como forma de glorificar deuses, segundo Baumgart[1],

“a relaçao entre deuses e homens era assegurada pelo faraó, que era ao mesmo tempo deus e homem. Cabia somente a ele, a sua família, e seu círculo mais intimo de conselheiros e funcionários receber vida eterna abrigados em preciosos túmulos; desta forma o culto aos deuses, aos soberanos e aos mortos tornaram-se idênticos. O que sabemos do Egito e o que se conservou de sua cultura baseia-se , exceto por testemunhos escritos, quase exclusivamente nos templos e nos conteúdos dos túmulos.”

Alem da arquitetura, eles manifestavam a arte através de esculturas em pedra de deuses e faraós com o objetivo de dar imortalidade ás pessoas esculpidas . a pintura já era manifestada a maneira frontal de pintar e também esculpir é característica da arte egípcia .

Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada á religiosidade , a arte grega liga-se à inteligência,e nao crê na vida após a morte. O artista grego busca sempre pela perfeiçao,equilíbrio, harmonia e ritmo predominam na arte grega. Os templos gregos sao exemplos da arquitetura harmônica assim como os vasos feitos em ceramicas,além do equilíbrio em seu formato a harmonia nas cores os torna únicos. As esculturas gregas sao tratadas como as melhores já feitas pela humanidade perfeiçao das formas, o movimento.O teatro é uma outra manifestaçao de arte que se destacou na Grécia.

A arte Romana predomina a arquitetura templos e basílicas foram construídas sempre visando a beleza e grandeza material e do realismo. Foram construídas também ginásios, piscinas e circos, outra forma de expressar a arte que os romanos criaram foi o Coliseu, principal dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, nao tinham a funçao de sustentar a construçao, mas apenas de ornamentá-la. O Coliseu tinha capacidade para 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé. Na pintura, os romanos utilizaram os mosaicos para decorar muros e pisos em geral.A escultura romana nao se prendia á beleza como os gregos, e sim a fidelidade á realidade.

Na Idade Média duas formas de arte de destacaram a romanica e a gótica. A arte Romanica ligada ao teocentrismo, faz com que a arquitetura de suas igrejas sejam sempre muitos grandes, visando nao a beleza mas sim servir a divindade. A mais famosa é a Catedral de Pisa sendo o edifício mais conhecido do seu conjunto o campanário que começou a ser construído em 1.174. Trata-se da Torre de Pisa que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu. Na área da pintura desenvolveram a técnica do afresco, que é a pintura sobre paredes úmidas, sempre destacando a ligaçao do movimento com a religiao.Foi na arte romanica que a técnica do mosaico ficou mais conhecido.

A arte Gótica se diferencia com a romanica principalmente na arquitetura , as igrejas por exemplo, ao inv s de terem apenas uma porta principal , as igrejas g ticas possuem tr s portas. Outras caracter sticas das igrejas g ticas sao suas torres com pontas finas, em direçao ao c u, predominantes por conta da ideologia da arte que acreditavam que Deus vivia num plano superior, existem tamb m vitrais coloridos que diminuem a claridade para dentro das igrejas. A catedral de Notre Dame, em Paris, um exemplo da arquitetura no estilo g tico. A pintura g tica caracteriza-se com t cnicas que seriam mais aperfeiçoadas e valorizadas por artistas Renascentistas, seres com muitas roupas com olhares visando um plano celeste Na Idade Moderna o Renascimento se destaca dentre os demais movimentos.

Na escultura e pintura do renascimento italiano destacam-se, Leonardo da Vinci que desenvolveu técnicas na pintura jamais vistas, ele dominou um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginaçao do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. Michelangelo , o artista que trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano, além de se destacar como um dos maiores escultores italianos, que tem como característica fazê-los da forma mais realista e Rafael usa em suas obras equilíbrio em relaçao a simetria . Na arquitetura, destaca-se a simplicidade nas construções, ordens arquitetônicas, e arcos de volta-perfeita. O principal arquiteto no renascimento foi Brunelleschi, além de arquiteto ele foi pintor dominava a Geometria e a Matemática.

O movimento Barroco e Rococó que permaneceram entre os séculos XVII e XVIII, tiveram , de acordo com Baumgart[2] conseqüente continuaçao nas influências arquitetônicas da arte Renascentista.

Tiveram sua importancia na arquitetura, pintura e escultura no mundo inteiro, inclusive no Brasil, exemplo disso sao as igrejas com arquitetura barroca construídas em Ouro Preto. Depois dessa etapa vem a Idade Contemporanea que vai do Neoclassicismo ao Modernismo.

As principais características do Neoclassicismo sao retorno ao passado, pela imitaçao dos modelos antigos greco-latinos, academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeiçao aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes e arte entendida como imitaçao da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.

No romantismo a arquitetura pouco foi mudada em relaçao ao estilo do neoclássico, tiveram alguns casos que retornou o estilo gótico que tornou-se neogótico. Na pintura destacou se a valorizaçao de cores e do claro-escuro e a dramaticidade das obras.

O realismo , chega na fase da industrializaçao e a arquitetura dessa fase é totalmente destinada á esse novo período mundial.Foi na fase do realismo que Gustavo Eiffel, em Paris, levantou a Torre Eiffel.Na escultura se destaca o artista Auguste Rodin, que procurou fazer esculpir os seres escolhidos, da maneira eles eram.Na pintura, os artistas procuravam representar suas obras de maneira documental, ou seja, chegando mais próximo à realidade.A pintura tornou-se uma forma de denuncia diante das injustiças e desigualdades sociais.

A arte no movimento Impressionista se resume nas pinturas e com ele que se deu inicio à grandes tendências que artistas do século XX aderiram,apesar das críticas do público que teve contato com as obras. As obras tinham características próprias do movimento, elas registravam as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol, as cores e tonalidades nao eram obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas, ou seja, a partir daí a mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

O Expressionismo é puramente a arte de expressar os sentimentos humanos através da arte, mais especificamente, na pintura.Com esse ideologia, o movimento torna forma única,uma das suas principais características é a deformaçao da imagem ,como no quadro “O grito”, de Munch.

Depois vieram Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, cada um com suas características própria ,porém com relativamente rápidas em relaçao as outras várias fases artísticas citadas.

No Brasil, o movimento mais importante foi o Modernismo, sem dúvidas as fases artistas européias contribuíram para o inicio do movimento porém, as nossas próprias influências da cultura nacional, como a indígena, por exemplo, deu origem ao Manifesto Antropofágico que propunha a adaptaçao das técnicas européias.A idéia do manifesto surgiu com o quadro “Abaporu”, de Tarsila do Amaral.

Formas de Arte

Artesanato

O artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produçao de um artesao. Mas com a mecanizaçao da indústria o artesao é identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular.

O artesanato é tradicionalmente a produçao de caráter familiar, na qual o produtor (artesao) possui os meios de produçao (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produçao, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final, ou seja, nao havendo divisao do trabalho ou especializaçao para a confecçao de algum produto. Em algumas situações o artesao tem junto a si um ajudante ou aprendiz.

Artes plásticas

As artes plásticas ou belas-artes sao as formações expressivas realizadas utilizando-se de técnicas de produçao que manipulam materiais para construir formas e imagens que revelem uma concepçao estética e poética em um dado momento histórico. O surgimento das artes plásticas está diretamente relacionado com a evoluçao da espécie humana.

As artes plásticas surgem na pré-história. Existem diversos exemplos da pintura rupestre em cavernas habitadas por humanos. Até os dias atuais há sempre uma necessidade de expressao artística utilizando novos meios. É nas artes plásticas que encontramos o uso de novos meios para a criaçao e apreciaçao estética. As artes-plásticas sao imagens construídas pelo homem pelo simples ato de expressar seus sentimentos. Mas perceba que para ser considerado arte plástica os meios devem ser renovados assim como os temas, se nao tornaria um artesanato.

Pintura

A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.

Em um sentido mais específico, é a arte de pintar uma superfície, tais como: papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos). A pintura a óleo é considerada por muitos como um dos suportes artísticos tradicionais mais importantes .

Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele se apropria principalmente de materiais secos.

No entanto, há controvérsias sobre essa definiçao de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a idéia de que pintura nao precisa se limitar à aplicaçao do 'pigmento em forma líquida'. Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representaçao visual através das cores. Mesmo assim, a definiçao tradicional de pintura nao deve ser ignorada.

1.3 A Música

Nao se sabe ao certo, em que momento exato da história a arte de fazer sons, a música nasce na humanidade. O que pode-se dizer é que já na pré-história o Homem fazia dos sons produzidos com a garganta uma manifestaçao religiosa, junto com a dança,como forma de agradecimento pela caça, fertilidade da terra e dos homens, os sons da natureza também eram imitados por eles. Quanto aos instrumentos tudo leva a crer começar com pedaços de madeira, um espécie de percussao, mas mesmo assim nao eram confeccionados instrumentos melódicos, por esses motivos nos sons que os homens das cavernas produziam nao podiam ser chamados de arte musical.

Foi na Grécia que manifestou-se as primeiras bases para a arte musical, alias, foi na Grécia que surgiu o termo música 'Mousikê' significa 'A Arte das Musas”. Na Grécia, assim como outras civilizações antigas, faziam da dança e da música uma forma de religiosa, eles acreditavam que era um meio de alcançar a perfeiçao.

Os gregos definiram as escalas utilizando as letras do alfabeto, juntando essas notas em tétrades, a junçao de quatro sons, que combinados de várias maneiras sao criados grupos de notas chamados modos, que por sua vez foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores.

Já os romanos nao desenvolveram nada significativo em relaçao aos avanços gregos, o que como se destacar na história da música romana é a invençao de alguns instrumentos como a Tíbia e Tuba.

Na idade Média, a música foi bastante usava pelos cristaos como forma de adoraçao, formaram-se coros e os salmos ganharam melodia e ritmo nas celebrações. Com isso foram criadas técnicas como o canto silábico, que dividia o texto em sílabas e dava um som a cada uma delas, porém por influência ocidental criou-se a melisma, onde as sílabas foram novamente unidas, enriquecendo o ornamento vocal.

Ao longo dos séculos e sob a influência de novas maneiras de cantar, o Gregoriano se modificou, mas conservando o seu caráter monódico. No século XIII, certos contracantos clandestinos se infiltraram na melodia tradicional, subvertendo a liturgia que fixava os Tons da Igreja. Com reprovaçao, os religiosos viram também que sua música começava a denotar traços da criaçao musical erudita que se cultivava nos castelos e até das canções populares dos aldeões. Sem a rigidez litúrgica, esta música profana que podia reunir várias melodias no mesmo canto era uma escapada na direçao da polifonia. E o povo, ajudado pelos trovadores, acabaria impondo sua fusao com o canto tradicional.

Apesar de todos os progressos feitos no campo musical durante esse período, a História registrou-o com o nome de 'Ars Antiqua'. Na verdade, ao fim do século a música já era uma arte nova.

Quando nasceu, na França, a polifonia erudita consistia numa forma bastante simples de tirar efeito de um som contra outro. Mas esse jogo de 'punctus contra punctus' - o contraponto - facilitou a criaçao de novas formas vocais, como o Motete, o Conducto e o Rondó. Era uma música diferente que se articulava. Receberia o nome de Ars Nova.

O grande teórico da Ars Nova foi o Bispo Filipe de Vitry. Entretanto muitos outros também cuidaram de dar precisao matemática às regras do canto coral, tornando já conscientes certas combinações harmônicas.

Sem poder competir com as inovações da música profana, o canto católico se encerrou nas igrejas. Esse recolhimento nao o prejudicou: ao contrário, foi a partir de entao que ele se desenvolveu numa forma de expressao litúrgica, a Missa. Graças a ela, ganharam evidência os organistas e mestres de capela. Contudo, o verdadeiro espírito da Ars Nova do século XIV se revela é na fusao da música erudita com a popular.

A Renascença transformara a mentalidade européia, mudando radicalmente as suas concepções. Divindade: em seu lugar, agora estava o Homem. Reviviam os ideais artísticos da Antiguidade Clássica.

A música do período Barroco acusou as conseqüências desse novo espírito. Os grandes coros polifônicos foram gradualmente substituídos pelo canto individual, com acompanhamento instrumental. Buscava-se centralizar na voz de um único cantor a comunicabilidade musical. Em conseqüência, tornou-se hábito apoiar o cantor com os acordes de um instrumento.

Em sua expansao, a ópera barroca invadiu os domínios da música sacra, absorvendo o caráter teatral dos Dramas Litúrgicos, que encenavam a Paixao de Cristo e outros episódios das Escrituras. Com isso surgiu o aparecimento de uma curiosa classe de cantores, preparados desde a infancia para terem uma aguda voz feminina - os castrati.

Nesse mesmo período tornaram-se comuns as Orquestras de Camara (conjuntos de poucos intérpretes) e o Concerto Grosso, o mais genuíno produto da criaçao barroca.

Georg Friederich Händel e Johann Sebastian Bach tinham muito em comum. Ambos nasceram em 1685, eram alemaes e protestantes. Ambos dominavam magnificamente a arte da composiçao, criando peças em quase todos os gêneros da música vocal e instrumental. Ambos deram vida nova à polifonia que havia sido abandonada. E ambos conduziram o estilo barroco ao apogeu.

Com a invençao da fuga tonal, Bach revolucionou o sistema musical vigente, que era baseado em intervalos sonoros desiguais. Seu Sistema Temperado veio a possibilitar intervalos sempre iguais entre notas, igualando todos os semitons. O primeiro volume do Cravo Bem Temperado foi publicado em 1722, o mesmo ano em que surgiu o Tratado de Harmonia de Rameau. Os dois acontecimentos, em conseqüência, efetivaram a nova ordem tonal, anunciando grandes períodos.

Os classicistas nao pretendiam que sua música fosse linguagem para cantar a religiao, o amor, o trabalho, ou qualquer coisa. Buscavam dar-lhe pureza total, a fim de que o mero ato de ouvi-la bastasse para dar prazer.

A Revoluçao Francesa nao mudou apenas o regime político da França. Abalou a Europa inteira e repercutiu em todo o mundo, sob a forma de um surto de liberalismo. Nos primeiros anos do século XIX, os Direitos do Homem, a democracia e a liberdade de expressao tomavam conta da mentalidade européia, modificando os seus critérios de valor. Por toda parte o espírito religioso passava a um plano de fundo. Por toda parte a arte se desligava das amarras do passado. E pouco a pouco a música deixava os salões, pondo-se ao alcance do povo, apresentada nas casas de concerto. Os compositores passaram a colorir suas peças com produtos da cultura popular, mas o subjetivismo se impôs como a principal característica da música Romantica. A estilizaçao ganhou um ar de defeito: diminuía a força da expressao individual.

Na Itália, a ópera aderiu ao Romantismo e, conseqüentemente, teve que reformar os padrões de interpretaçao até entao vigentes. Agora, o cantor tinha que se dar inteiramente ao público e empolgá-lo também por seu próprio talento teatral.

Durante muito tempo a Europa vivera sob a influência da música da Itália, que só foi atenuada pelo barroco de Händel e Bach. A ópera romantica de Weber e o drama musical de Wagner eliminaram esse monopólio italiano. Mas em compensaçao criou-se outro na Alemanha, pelo fato de traçar as linhas mestras que orientavam o Romantismo.

As catástrofes sociais que abalaram o mundo na primeira metade do século XX mostraram o quanto era falso continuar fazendo música em termos de passado. Pesquisas rítmicas, o ressurgimento de formas musicais antigas para resultados modernos, o uso de várias tonalidades (politonalismo) ou de nenhuma (anatonalismo) nao constituem mero exotismo. Simplesmente refletem, com a força do real, a verdade da nossa época.

Uma corrente agressivamente nacionalista desenvolveu-se com Béla Bartók (1881-1967), na Hungria, fazendo com que os compositores de todo o mundo volvessem sua atençao para o interior de suas respectivas pátrias, revivificando o mesmo espírito que decênios antes levara à formaçao do Grupo dos Cinco, na Rússia.

As investidas feitas por Wagner contra o sistema tonal foram retomadas por Arnold Schöemberg (1874-1951) para realizar radical revoluçao. Schoenberg levou às últimas conseqüências o cromatismo wagneriano, provocando a superaçao da tonalidade, levando a música à atonalidade. Posteriormente, organizou um sistema para compor dentro da atonalidade: a Teoria do Dodecafonismo, que se baseia na escala dos Doze Sons (sete tons e cinco semitons). Sua grande novidade é pretender dar a cada um deles a mesma funçao numa obra musical. Vai formar novas séries ou escalas, empregando livremente os Doze Sons da escala cromática.

O francês Pierre Boulez, por seu turno, levou às últimas conseqüências o Dodecafonismo, explorando-o sob os aspectos do ritmo, da dinamica, do timbre, etc. Em 1948, ainda na França, Pierre Schaeffer (1910) introduz a Música Concreta. Esta se baseia na pesquisa de 'sons concretos', como o barulho do aviao, o tilintar de vidros, o canto das aves, etc., os quais sao captados por gravadores e tratados em aparelhos eletrônicos. Como decorrência disto surge a Música Eletrônica, que emprega sons tratados em laboratórios.



Ao lado da Música Aleatória, que é organizada à medida que se processa a execuçao, esses gêneros constituem o fenômeno mais recente e mais controvertido de toda a história da música.

Guiados pela moderna teoria da comunicaçao de massas, e tendo como lema a 'antimúsica para salvar a música', seus cultores se permitem total liberdade para chocar ou divertir o público. Os sentimentos que essas apresentações provocam é a certeza de que ouve uma grande mudança de conceitos musicais com o passar dos séculos e a certeza maior de que essas mudanças nao vao parar, elas vao evoluindo com a humanidade, de acordo com nossas necessidades e essas mudanças sao imprevisíveis.

2. O SER HUMANO

2.1 O Ser Humano no Mundo

É óbvio dizer que o ser humano necessita viver em conjunto para sua própria sobrevivência. O fato de se manter em contato com outros seres nao é de importancia somente humana, mas sim, em relaçao a quaisquer tipos de animais. A convivência em conjunto aumenta a auto-estima e o aspecto sociável de seres humanos, os quais a que ele tem que se adaptar e, além disso, passa a ser uma necessidade das pessoas.

Vem-se pregando desde o começo da sociedade a absurda disputa por bens materiais. Numa sociedade onde os seres humanos querem adquirir estes tais bens, isso passa a ser normal, porém, isso mostra que a sociedade busca a nao invasao de bens que pertencem a outrem devido ao limite a que elas sao submetidas.

Dignidade, sentimento, amor, ódio, conhecimento, intelectualidade, desejo, indiferença, nao passam de valores inerentes do ser humano, que constituem um patrimônio subjetivo, visualizado no mundo exterior apenas nas manifestações que cada pessoa, em determinados momentos, deixa livremente exalar de seu corpo, de seu espírito, de sua alma, mostrando-se como verdadeiramente é, mostrando-se exclusivamente 'ser'.

Formaçao Psicológica

A formaçao de um indivíduo é adquirida desde a infancia, ela é desenvolvida ao longo dos anos, além de ser alterada por fatores sociais, de acordo com o ambiente onde a criança cresce.

Existem várias teorias que falam à respeito do desenvolvimento psicológico do ser humano. Para Freud, por exemplo o desenvolvimento psicológico ocorre junto ao físico e que ambos estao pré fixados na evoluçao do indivíduo , ou seja, para todos o ser humano essa formaçao psicológica acontece no mesmo período, na mesma faixa etária.

Já Piaget afirma que o desenvolvimento psicológico ocorre em períodos diferentes e é o próprio indivíduo que, de acordo com seu processo individual de desenvolvimento muda de comportamento, portanto, para Piaget o desenvolvimento irá seguir determinadas etapas (fases, períodos ou estágios)caracterizadas pela apariçao de estruturas originais e de uma determinada forma de equilíbrio, que dependem das construções anteriores, mas que dela se distinguem.

Pode – se dizer entao, que cada fase corresponde a determinadas características que sao modificadas em funçao da melhor organizaçao. Cada estágio constitui uma forma particular de equilíbrio , havendo a evoluçao mental sempre mais completa.

Entre os 2 e 7 anos, a criança está na fase chamada equilíbrio instável, é essa fase que ele forma esquemas simbólicos que representam cópias internalizadas. Já na fase escolar, entre 7 e 11 anos, a criança forma esquemas mentais daqueles objetos que têm existência concreta.

Somente na adolescência que o sujeito atingirá o período de operações formais, essa fase que ele conseguirá pensar abstratamente, isto é, pensará sobre situações hipotéticas de maneira lógica e organizará regras de forma mais complexas.

A MÚSICA

3.1 A Música em Suas Várias Épocas

Torna-se difícil traças a história da música, sendo que acredita-se que a mesma já existia desde os tempos de Adao e Eva; porém, afirmar que a música é a arte mais antiga que há é indiscutível. Antes de começar a se expressar pintando, esculpindo, desenhando ou escrevendo, o homem já produzia o seu próprio som: a Voz. O instrumento mais antigo que temos é a própria voz humana.

Em cada lugar a música teve um começo pouco diferente:

EGITO – Em meados de 4.000 a.C. as pessoas se juntavam e batiam paus e discos cantando afim de reproduzir seu próprio som, sua própria música. Mais tarde, já nos templos dos deuses, os sacerdotes treinavam cantares em coro para louvar o deus em quem acreditavam. As vozes eram acompanhadas com tipos de harpa, instrumentos de sopro e percussao, enquanto o exército dispunha de trompetes e de tambores.

CHINA - Poderes mágicos. Isso era o que os chineses acreditavam antigamente. Tinham fé que a música refletia a ordem do universo. Os chineses tocavam cítara, espécies de flautas e instrumentos de percussao. Usavam a escala pentatônica, que soava como os sustenidos/ bemóis de um piano.

PALESTINA - Os egípcios criaram muito mais músicas que os palestinos. A Bíblia cita canções e canticos hebraicos (Salmos) onde harpas e outros instrumentos sao mencionados. A música no templo de Salomao (X a.C.) nao tinha trompetes nem canto coral em seu acompanhamento, somente os instrumentos de corda.

ÍNDIA - De acordo com as tradições musicais da Índia (séc. XIII a. C) o povo acreditava que a música tinha relaçao direta com o processo fundamental da vida dos seres humanos.

A musica religiosa foi criada há muitos anos e em meados do século IV a.C. surgiram às chamadas teorias musicais. Os instrumentos utilizados pelos músicos eram os de sopro, cordas e percussao. A musica Indiana tinha como base um sistema de tons e semitons; ao invés de se utilizar notas, os compositores contavam com uma serie de formulas chamadas de ragas, que permitiam alternativas entre notas, mas que exigiam a omissao de outras.

GRÉCIA - Letras do alfabeto serviam para representar notas musicais. Os gregos agrupavam essas notas em tétrades (sucessao de quatro sons). A variada combinaçao de tétrades da origem a grupos de notas chamados de modos. E os “modos” criados pelos gregos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. As teorias musicais criadas pelos gregos foram as mais elaboradas do que qualquer outro povo daquela época. Pitágoras achava que a relaçao da musica com a matemática poderia fornecer a chave para os segredos do mundo e ia além, acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. E esta crença nos da a dimensao da importancia da musica no culto grego, na dança como também na tragédia.

ROMA - Os romanos inventaram instrumentos novos como o trompete reto, chamado de tuba. Mas todas as técnicas e teorias musicais utilizadas por eles foram copiadas dos gregos. O primeiro órgao de tubos, o Hydraulis onde o fluxo de ar nos tubos era mantido por meio de pressao de água, era usado com muita freqüência.

Na Idade Média, durante os cultos cristaos já havia a presença de canticos. Os tais foram se desenvolvendo até chegar na melodia chamada cantochao. Foram feitas algumas regras para que os hinos nao deixassem o estilo sacro. Esse trabalho teve ajuda significativa de Santo Ambrósio. O canto gregoriano (o mais conhecido hoje em dia), foi uma criaçao do Papa Gregório e os eclesiásticos.

Havia certa semelhança entre o cantochao e a música grega. Na música grega, havia relaçao entre a altura e a relaçao entre as notas. Já no cantochao, nem sempre mostrava essa altura de notas, mostrando somente a relaçao entre as mesmas (sem harmonia ou acompanhamento). As músicas da época eram cantadas em uníssono, também conhecidas como músicas monofônicas, onde todos cantavam apenas uma linha melódica. Esse estilo era usado tanto em músicas religiosas como em músicas alheias.

O desejo de cantar e tocar músicas mais complexas chegou, fazendo com que eles reunissem duas linhas melódicas, criando a polifonia (muitos sons). Este estilo de música surgiu na Europa em meados do século IX.

A música na época da Renascença surge primeiro no sul da Europa, no século XIV, e mais tarde no norte do continente. Na época já havia o desejo intenso de criar músicas que nao tivessem relaçao com as práticas ou a ética imposta pela Igreja. Queriam explorar a possibilidade de utilizar mais de uma linha melódica em suas músicas, pois a polifonia dava um certo “charme” às composições. Surge entao, no mesmo século, o Madrigal, na Itália. Os compositores exitavam em escrever em latim, usando seu próprio idioma para complementar suas obras.

Antes de Bach, Giovanni Palestrina criou o maior sistema de escrita polifônica que há. Surgiram grandes compositores na época que musicavam poesias, também da época.

Com o tempo, surge a música Barroca, que substitui a música renascentista a partir do século XXVI. Aparece a ópera como novidade, dando ares de dramatismo nas obras da época. Antônio Vivaldi foi um grande compositor da música italiana barroca.

Já no século seguinte, dois compositores surgem: Bach e Haëndel. Bach fazia parte de uma família de músicos, na qual o maior representante foi Johann Sebastian, que atingiu seu nirvana no período barroco. Já Haëndel, na Inglaterra, se consagrou com seus oratórios, embora compusesse obras de vários estilos.

Surge depois a época da música Clássica. Era um estilo de música brilhante. Complexa, estudada e de difícil execuçao. Considerava-se na época que estes eram os aspectos fundamentais na música. Dois grandes representantes da época foram Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart. Haydn compôs mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart, mais de 600. Desempenharam um papel importante no desenvolvendo sonatas para piano, nos quartetos de cordas e em outras formas musicais.

Em resposta à música clássica surge o Romantismo. Ele considerava a música clássica artificial pelos seus aspectos, e considerava possível demonstrar estudo e complexibilidade sem deixar de demonstrar sentimento, consideravam a forma de expressao mais importante que a complexibilidade harmônica e rítmica das obras. Bethoven compunha obras clássicas também, porém, com todo espírito romantico da época. Franz Schubert também surge no início do romantismo e tem grande destaque na. Carl Maria von Webwer, foi o alemao que imprimiu o primeiro exemplo importante de espírito nacionalista à ópera. Mendelssohn, também alemao que obteve fama por sua música instrumental e teve o grande mérito de ter renovado o interesse pela música de Bach.

Frederic Chopin também se dedicou ao piano durante a época,e teve grande repercussao durante a grande estadia na França.

Na época do Nacionalismo, os músicos focavam suas obras na cultura, no folclore de seu país, e foi estudado por muito tempo. George Bizet e Franz Liszt sao nomes que se destacaram na França na época; enquanto na Alemanha Richard Wagner, Johannes Brahms e Johann Strauss tiveram destaque. Na Itália, Rossini, Puccini e Verdi e na Rússia, Tchaikovsky (o mais conhecido) e Rachmaninoff, que se dedicava à obras de piano.

3.2 A Música Hoje em Dia

É interessante afirmar e perceber que a música está em constante metamorfose à medida que a sociedade se modifica, que a cultura se transforma. Conflitos sociais, culturais e até mesmo pessoais influenciam no caminhar dessa arte, que é também uma forma de expressao. A música hoje em dia, por mais simples que possa ser, se torna complexa porque mostra a criaçao de uma pessoa, mas, além disso representa um pouco do que ela é, da cultura da mesma, do modo que ela pensa e etc.

No Brasil, estamos numa época em que há pessoas que encaram a música com seriedade, estudo e dedicaçao, porém, o que atrai a massa ainda sim é um refrao bonito, uma batida de três acordes. É arriscado afirmar que a música hoje em dia está em decadência, no entanto, consideremos apenas uma metamorfose. Uma análise entre as músicas que eram escutadas há vinte anos atrás, e as músicas que sao ouvidas hoje em dia já nos remete a uma conclusao própria. O estudo focado em peças clássicas, músicas eruditas em universidades de música mostram a importancia e a complexibilidade das músicas de tempos atrás. A ausência da música na grade escolar tornou-a um hobby ou apenas um divertimento somente para quem se interessa, porém, a música é indispensável e contribui muito na vida do ser humano em aspectos como inclusao social, caráter, coordenaçao motora (no caso de estudo de instrumentos).

3.1.1 O JOVEM PERANTE A SOCIEDADE

A preocupaçao dos seres humanos em relaçao ao meio em que vivem começa já na infancia, onde sao encontrados conflitos que envolvem amiguinhos, onde os assuntos podem ser tanto de “quem tem o melhor brinquedo” ou “a namoradinha que todos eles querem ter”. Essa é uma preocupaçao um tanto quanto boba, porém, na idade deles, é um motivo enorme para se preocupar.

Na puberdade as preocupações começam a mudar, e a maior preocupaçao das antigas crianças passa a ser com a transformaçao de seu próprio corpo. Começam a perceber diferenças e se preocupam em tentar entender tal metamorfose. Segundo Içami Tiba, os púberes procuram demonstrar uma auto-suficiência que ainda nao possuem.

A força dos hormônios faz o garoto gostar de garotas, mas ele nao se abre e, com receio de ser rejeitado, nao as procura. Para complicar, sua testosterona nao o deixa levar desaforo para casa. Briga por qualquer motivo e jamais pede desculpas. Até mesmo quando alguém, na rua, fala mal de sua mae: a mesma que em casa ele nao tolera.

A adolescência é marcada por uma constante competiçao entre os meninos e meninas. Comparam-se por meio de roupas, tênis, namoradas e etc. é a época em que eles se preocupam com o modo de se mostrar, de parecer interessante para chamar a atençao de pessoas do sexo oposto.

É também a fase em que eles “esquecem” tudo que aprenderam em casa, à medida que estao mais envolvidos e influenciados pela turma que andam.

À medida que as pessoas vao crescendo, começam a ficar independentes, ter outras preocupações e a pensar diferente. As rebeldias que tinham durante a adolescência começam a desaparecer, muitas vezes por uma desistência, de lutar pelo que pensavam enquanto mais jovens. Essa é a lei do mundo, a que todos os seres humanos têm que se adequar.

4. COMUNICAÇAO EMPRESARIAL E MARKETING DE RELACIONAMENTO

A comunicaçao empresarial é responsável por criar, planejar e executar idéias para a melhoria da empresa, valorizando os clientes, a qualidade de seus produtos ou serviços e o bom relacionamento com seus fornecedores. Para isso, uma das ferramentas usadas na comunicaçao das empresas é o marketing cultural.

O marketing cultural é uma forma de consolidar um elo entre empresas e seu publico –alvo, pois consegue agregar um valor à marca e se posicionar bem no mercado, através de iniciativas de cunho cultural.

No momento em que uma escola de música passa a patrocinar um festival de novos talentos, por exemplo, ela consegue apresentar a sua marca a um publico com a mesma identidade ao que ela deseja atrair.

Ao mesmo tempo consegue agregar valor a ela, por estar apoiando projetos sócio -culturais. Outra vantagem sao os benefícios que as leis trazem, segundo Fischer, as leis de incentivo fiscal implicam destinar o dinheiro que seria recolhido em impostos, para o fomento da cultura, leis como a Rouaunet, a do Audiovisual, e do Incentivo a Cultura proporcionam a isençao de vários impostos como o IPTU, IR, ICMS e ainda o ISS.

4.1 A importancia da comunicaçao empresarial no segmento musical

Segundo Fischer[3]comunicaçao empresarial é um processo que busca provocar atitudes voluntárias de informaçao entre organizaçao e seu público, equilibrando o sistema da empresa de sua marca ao publico de que deseja atrair”, ou seja todas as empresas, sendo elas grandes ou pequenas, que ofereçam produtos ou serviços necessitam divulgar sua marca, ou seja, fazer sua comunicaçao.

A cultura é uma das várias formas de integraçao entre a marca e a sociedade, fazendo um diagnóstico e estudando as deficiências de comunicaçao que a empresa apresenta, pode-se utilizar no seu processo de divulgaçao o marketing cultural, e uma de suas várias ferramentas de comunicaçao que variam de acordo com o tipo de relacionamento entre a empresa, seu produto ou serviço e o cliente.

Abaixo algumas delas:

4.1.1 Internet

A Internet é um meio que poderá conduzir-nos a uma crescente homogeneizaçao da cultura de forma geral ,com a vantagem de nao levar em consideraçao as distancias fisicas e temporais, ela consegui manter a sociedade sempre atualizada com as mudanças que ocorrem, constantemente, nas empresas. Além disso, nao há limites de espaço, pois as redes trabalham com grande volume de armazenamento de dados e transportam grandes quantidades de informaçao em qualquer tempo e em diferentes formatos.

Os sites institucinias , que nao têm fins lucrativos, sao uma forma que as empresas usam para criar contato com seus clientes e fornecedores, divulgar trabalhos, informar sobre eventos, promoções, etc.

4.1.2 Jingle

O Jingle é uma música publicitária feita exclusivamente para uma empresa ou produto.Com o objetivo de ser cativante e ser lembrada facilmente ela é e elaborada com um refrao simples e de curta duraçao e é normalmente transmitida em rádios e também em comerciais televisionados.

4.1.3 Evento

Evento é um conjunto de atividades profissionais desenvolvidas como shows, feiras ou exposições que tem o objetivo de alcançar um determinado público alvo, através do lançamento de produtos ou apresentaçao de serviços de uma empresa, que almeja estabelecer um conceito positivo com o consumidor.

Uma empresa, pessoa ou entidade, entre outras atividades, visando estabelecer um conceito ou recuperar uma imagem. É uma forma de comunicaçao que se utiliza de pesquisa, do planejamento, da organizaçao, da coordenaçao, do controle e da implantaçao de um projeto, visa atingir o público alvo com medidas concretas e resultados projetados.

4.1.4 Mascote

Mascote é o nome de um animal, pessoa ou até mesmo um objeto que o representante de uma marca ou empresa, nem sempre projetado com a funçao de ser um logotipo, porém muitas vezes se torna um, devido à grande identidade que cria com o publico, por conta de seu carisma. Por isso, muitas empresas passam a utilizá-la como representante principal em campanhas publicitárias.

4.1.5 Mala Direta

A utilizaçao de mala direta é um recurso bastante eficaz, usado principalmente para a divulgaçao de produtos, serviços ou para fins informativos.

O grande diferencial da mala direta está no fato de que através de um único modelo de carta, o remetente consegue dirigir-se diretamente a cada pessoa, independentemente do número de destinatários ao qual a mesma será remetida.

5. UNDERGROUND: ESCOLA DE MÚSICA E ESTÚDIO - BRIEFING DA INSTITUIÇAO

A Underground Escola de Música e Estúdio é uma Escola voltada para a formaçao musical de pessoas de quaisquer faixas etárias.

A.     Nome e Localizaçao da Unidade

Underground - Escola de Música e Estúdio

Endereço: Rua Dr. Ricardo Vilela ns 911

Contato:

Site: www.undergroundeme.com.br



B.    Histórico da Instituiçao

C.    Estrutura da Escola

A Escola contém cinco pisos, divididos em subsolo, térreo, primeiro piso, segundo piso, terceiro piso e sacada.

Subsolo:

Área de Prática;

Estúdio

Térreo:

Área de Recepçao;

Sala de Atendimento;

Primeiro Piso:

Sala da Administraçao;

Sala dos Professores;

Salas de Bateria

Segundo Piso:

Salas de Guitarra;

Sala de Violao;

Sala de Contrabaixo;

Sala de Teclado;

Sala de Canto

Terceiro Piso:

Auditório

Quarto Piso:

Lanchonete e Sacada

D.    Público-Alvo

A Instituiçao tem como alvo o público mogiano, porém, pelo seu longo currículo ao longo dos dez anos de existência traz alunos de todas as partes do Alto Tietê, como Guararema, Suzano, Poá e lugares mais afastados de Mogi das Cruzes, como o condomínio Arua e Arujá.

Nao há uma preferência quanto à idade das pessoas que procuram a escola, porém, a grande procura vem por parte de adolescentes e pais, procurando colocar o filho na aula de algum instrumento. O maior público está entre pessoas de 8 a 18 anos de idade.

E.     Concorrência

Os maiores concorrentes da Underground atualmente sao:

Centro de Formaçao Musical FAMA

Instituto de Mogi das Cruzes

F.     Integraçao Corporativa

A Escola dispõe de uma equipe que contém:

Gerente

Quatro Profissionais de Atendimento

Quatro professores de Guitarra

Quatro professores de Bateria

Três professores de Violao

Dois professores de Canto

Dois professores de Teclado

Um professor de Contrabaixo

G.    Recursos de Comunicaçao Disponíveis na Escola

A Escola dispõe de rede interna de telefones, para melhor acesso à professores, atendimento e demais profissionais. Há computadores em todas as salas de aula. No auditório encontramos uma TV de plasma ligada a um DVD, para que os alunos possam esperar o horário de sua aula assistindo a algum evento da escola, algum workshop que tenha em DVD ou coisa do tipo. Na lanchonete também há uma TV de plasma menor com assinatura, para descontrair os alunos enquanto comem e até mesmo pais que estejam esperando os mesmos. Na área de prática há uma TV ligada a um DVD também, com a mesma finalidade que a TV do auditório.

H. Projetos

A Underground realiza todo ano, no Teatro Vasquez em Mogi das Cruzes, um evento que tem a finalidade de apresentar o trabalho que foi feito com os alunos durante todo o ano. Alunos sao divididos em bandas compatíveis ao seu nível, e ensaiam uma música já pré-determinada para apresentarem no local. É escolhido um tema para dar direcionamento ao acontecimento. Para conseguir os ingressos para o evento, as pessoas devem doar alimentos nao-perecíveis ou brinquedos em bom estado, que serao doados a instituições carentes da regiao.

Parceria com a Escola Pueri Domus, próximo ao condomínio Arua, situado na estrada do Itapeti, em Mogi das Cruzes e com o Colégio Objetivo, também de Mogi das Cruzes.

6. DIAGNÓSTICO

Através do briefing da Instituiçao, percebemos que, mudando o modo de comunicaçao interna da empresa, teremos como conseqüência a melhoria entre a Escola e o público externo.

7. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Com base no briefing e na análise da empresa, diagnosticamos que um dos pontos de maior fraqueza da escola é a pouca disponibilidade para o ensino de, principalmente, crianças e adolescentes com baixa renda familiar. Isso se torna evidente se observarmos os projetos que a escola faz parte, nao há nenhum projeto destinado à escolas publicas, talvez até mesmo por interferência do próprio cronograma da cidade. O fato é que com isso, é formado um preconceito vindo das pessoas que conhecem a escola por terceiros, isto é, a escola nao terá uma imagem positiva em relaçao à crianças de classe média alta.

Projeto

Para minimizarmos essa deficiência na comunicaçao, planejamos o Projeto XXXXX, que tem como objetivo recrutar, através de três etapas de avaliaçao crianças de escolas municipais da regiao de Mogi das Cruzes para estudar música na instituiçao.

Divulgaçao

A Underground, enviará uma carta convite e uma ficha cadastral, através de mala direta , para todas escolas municipais de ensino fundamental da cidade.

As escolas interessadas deverao enviar preenchida a ficha cadastral para a Underground.

A partir daí, a instituiçao disponibilizará uma equipe para cada escola a fim de fazer a divulgaçao do Projeto XXXXXXX, aos alunos. Para isso serao criados banners, flyers, e fichas de inscriçao com o regulamento do projeto, e para a divulgaçao das notas das avaliações será criada um link no site da instituiçao.

Açao

As etapas serao divididas da seguinte forma:

Na primeira fase será aplicada uma avaliaçao, nas próprias escolas, com questões de conhecimento gerais, redaçao e musicais básicos.

Com a divulgaçao no site dos classificados para a segunda etapa, será oferecida uma nova avaliaçao para os concorrentes.

Dessa fase restarao apenas três alunos da rede municipal, os concorrentes farao a última etapa de avaliaçao na sede da escola de música, de onde saíra o resultado final.

O terceiro colocado terá como prêmio 25% de bolsa durante o período de 12 meses para estudar qualquer instrumento musical ou até mesmo canto.

O segundo finalista contará durante um ano com 50% de bolsa para a aprendizagem na escola de música.

Já o grande vencedor terá durante um ano bolsa integral em qualquer curso que a escola ofereci.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que, embora o projeto tenha somente três vencedores, a divulgaçao da escola será feita e terá grande ênfase entre os alunos das escolas municipais ,ou seja, aos que menos a conheciam, utilizando de ferramentas de comunicaçao simples e de fácil acesso, porém nao menos eficazes na sua repercussao.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUMGART, Fritz - Breve História da Arte - 2s ediçao. SP Livraria Martins Fontes Editora LTDA.

BRITO, Teca Alencar de – Música na Educaçao Infantil- propostas para a formaçao integral da criança -_______ SP Editora Peirópolis LTDA.

BIAGIONI, Maria Zei e VISCONTI, Márcia – Guia para Educaçao e Prática Musical em Escolas – 1s ediçao. SP MDR Brasil Com. e Serviços LTDA

Trabalho de Graduaçao, SOUZA, Vanessa Terriaga Ramos de – 2004



BAUMGART, Fritz – Breve História da Arte p. 15

BAUMGART, Fritz – Breve História da Arte p. 251





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